16 de julho de 2015

[Resenha] A Cidade Murada, Ryan Graudin


A Cidade Murada é um terreno com ruas estreitas e sujas, onde vivem traficantes, assassinos e prostitutas. É também onde mora Dai, um garoto com um passado que o assombra. Para alcançar sua liberdade, ele terá de se envolver com a principal gangue e formar uma dupla com alguém que consiga fazer entregas de drogas muito rápido. Alguém como Jin, uma garota ágil e esperta que finge ser um menino para permanecer em segurança e procurar sua irmã. Mei Yee está mais perto do que ela imagina: presa num bordel, sonhando em fugir… até que Dai cruza seu caminho.
Inspirado num lugar que existiu, este romance cheio de adrenalina acompanha três jovens unidos pelo destino numa tentativa desesperada de escapar desse labirinto.

A Cidade Murada
Ryan Graudin
Editora Seguinte
400 Páginas




Jin Ling é um garota que se passa por menino pelas ruas da Cidade Murada procurando pela sua irmã que foi vendida pelo pai. Dai é um rapaz que vive assombrado pela lembrança do irmão que morreu enquanto ele comprava drogas na Cidade Murada. Mei Yee é a irmã mais velha de Jin e vive trancafiada em um bordel.
A Cidade Murada não tem leis. Um quadrante dominado pelos bandidos e donos de bordeis, e é onde vivem os três protagonistas da historia. 


Jin Ling corre pelas ruas da cidade, fazendo pequenos furtos para sobreviver enquanto procura sua irmã pelos bordeis da cidade. Ela se passa por garoto pois se descobrirem sua verdadeira identidade ela acabará como a sua irmã, em um bordel.

Dai está com os dias contados na cidade. Em troca do perdão da policia pela morte de 3 pessoas, entre elas o seu irmão, ele terá que entregar o nome dos membros da Irmandade do Dragão  e o livro de registros do bordel de Longwai, chefes do tráfico em Hak Nam.

Mei Yee sobrevive trancada no seu quarto do bordel de Longwai, vendida pelo pai que vivia bêbado que batia nela, na irmã e na mãe. O seu cliente exclusivo no bordel é o Embaixador Osamu, ele sempre traz presentes a garota mas o que ela deseja mesmo é ser livre.


A vida dos três se encontram no momento em que Dai, com a ajuda de Jin faz um trabalho para Longwai e  tenta se infiltrar no bordel para conseguir o que deseja. Ele também conta com a ajuda de Mei Yee para descobrir o nome dos membros da Irmandade, com a promessa de libertá-la em troca da ajuda. O que ele não sabe é que Mei Yee é irmã de Jin e que Jin é na verdade um menina.

A luta pela sobrevivência faz com que os três não percam esperança de se verem livres dos muros de Hak Nam, e é dessa esperança que eles tiram a força necessária para lidar com os problemas e crueldades que aparecem por eles.

Com muita aventura e tratando de temas polêmicos e atuais (trafico de drogas e prostituição de menores) apesar de ser um livro infanto-juvenil é uma ótima recomendação e leitura para todas as idades.



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