25 de março de 2015

[Resenha] Vermelho Como o Sangue, Salla Simukka

Sinopse: No congelante inverno do Ártico, Lumikki Andersson encontra uma incrível quantidade de notas manchadas de vermelho, ainda úmidas, penduradas para secar no laboratório de fotografia da escola. Cédulas respingadas de sangue. Aos 17 anos, Lumikki vive sozinha, longe de seus pais e do passado que deixou para trás. Em uma conceituada escola de arte, ela se concentra nos estudos, alheia aos flashes, à fofoca e às festinhas dominadas pelos garotos e garotas perfeitos. Depois que se envolve sem querer no caso das cédulas sujas de sangue, Lumikki é arrastada por um turbilhão de eventos.
Eventos que se mostram cada vez mais ameaçadores quando as provas apontam para policiais corruptos e para um traficante perigoso, conhecido pela brutalidade com que conduz os seus negócios. Lumikki perde o controle sobre o mundo em que vive e descobre que esteve cega diante das forças que a puxavam para o fundo. Ela descobre também que o tempo está se esgotando. Quando o sangue mancha a neve, talvez seja tarde demais para salvar seus amigos. Ou a si mesma. 

Vermelho Como o Sangue 
Lumikki Andersson #1
Salla Simukka
Editora Novo Conceito
240 Páginas


Lumikki é uma adolescente de 17 anos que não se mistura com os demais. Ela é mestre em se tornar invisivel aos olhos dos outros. Ela estuda em uma escola especializada em Artes e é rodeada por adolesceentes típicos com assuntos futeis e comuns da idade.

Ela mora sozinha em um pequeno apartamento e recebe a visita da mãe esporadicamente. Sua familia segue o mantra "não pergunte, não responda" o silêncio e a falta de dialogo é uma característica dos Anderssons. Mas a vida invisivel de Lumikki não dura para sempre como ela imaginara. Ao entrar no estúdio de fotografia da escola ela encontra notas de 50 euros manchadas de sangue, secando. Ela passa o periodo de aula daquele dia divagando sobre o que fazer com aquela informação, se deve denunciar a policia ou deixar tudo como está, mas ao voltar para o estúdio ela vê Tuukka, o filho do diretor do colégio, saindo com uma mochila cheia pelo corredor e a porta do estúdio trancada.

Com a pulga atras da orelha ela acaba seguindo Tuukka e descobre que ele, Kasper e Elisa estão envolvido com o dinheiro, já que ouviu os três dividirem os 30 mil em partes iguais. Ao tentar passar despercebida pelos tres ela acaba sendo descoberta por Tuukka e os quatro decidem descobrir de onde veio esse dinheiro e porque ele estava largado no quintal da casa de Elisa.
O pai de Elisa é um policial da area de narcóticos e está claramente envolvido com propina de parte dos grandes traficantes, e um desses traficantes acaba confundido Lumikki com Elisa e a persegue, numa tentativa de sequestro para chantagear o pai de Elisa.

Apesar de ter essa chamada relacionando a Branca de Neve, não se engane, não tem nada a ver com a história dos irmãos Grimm, a coincidencia é apenas na tradução do nome de Lumikki, que significa Branca de Neve, apenas. Lumikki tem um quê de Lisbeth Salander e se infiltra no meio de uma festa desses grandes traficantes para tentar descobrir o que realmente aconteceu.

O livro é pequeno e bem gostoso de ler, apesar da história não ter sido muito interessante, são muitas divagações e pouca emoção envolvida. Muitos mistérios não foram resolvidas e esse é o gancho para os proximos livros, que serão lançados ainda este ano. A expectativa é que os mistérios do passado de Lumikki sejam revelados.


Esta resenha faz parte do desafio literário I Dare You
referente ao mês de Março - Chick Lit - Mulheres Fortes 

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