19 de fevereiro de 2015

[Resenha] Perdido Em Marte, Andy Weir

Sinopse: Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível resgate. Ainda assim, Mark não está disposto a desistir. Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico e um senso de humor inabalável , ele embarca numa luta obstinada pela sobrevivência. Para isso, será o primeiro homem a plantar batatas em Marte e, usando uma genial mistura de cálculos e fita adesiva, vai elaborar um plano para entrar em contato com a Nasa e, quem sabe, sair vivo de lá. Com um forte embasamento científico real e moderno, Perdido em Marte é um suspense memorável e divertido, impulsionado por uma trama que não para de surpreender o leitor.
Perdido Em Marte
Andy Weir
Editora Arqueiro
336 Páginas


Eu nunca me diverti tanto lendo um livro antes. Mark Watney se tornou um dos personagens mais engraçados que existem. Ele é um botânico e engenheiro que faz parte da missão Ares 3 de Marte. Durante uma saída de rotina para manutenção em um dos aparelhos uma forte tempestade de areia atinge o acampamento e uma evacuação de emergência tem que ser realizada. Os ventos estão muito fortes e Mark é atingido por uma antena e perde a consciência. Seus companheiros de viagem e sua comandante acreditam que ele tenha morrido no acidente e entram no veículo espacial para sair da órbita de Marte o mais rápido possível.



Por mais incrível que possa parecer, Mark está vivo. E está sozinho em Marte, sem comunicação com Houston o plano agora é permanecer vivo até o pouso do Ares 4, daqui a quatro anos. Ele tem o Hab, que nada mais é que um balão inflável de 92m² que mantem o oxigênio e o suporte a vida, como se ele estivesse dentro de uma nave sem a necessidade de vestir o traje especial. Mark tem suprimentos e vitaminas para sobreviver seis meses, não é o suficiente. Então como bom botânico que é ele decide plantar batatas. Uma quantidade bem grande de batatas para suprir suas necessidades calóricas.



Mark é o rei dos "jeitinhos" e das "gambiarras" e isso faz com que a sua capacidade de sobrevivência aumente a cada nova invenção. E numa dessas ideias geniais ele descobre como tentar contato com a Nasa: reformando uma antiga sonda que esta a alguns quilômetros de distancia de onde o Hab está, é uma viagem longa, mas Mark não tem nada mais interessante pra fazer em Marte mesmo. Ele ainda não sabe mas a Nasa acabou descobrindo que ele está vivo via imagens de satélite que mostram a movimentação e bagunça que ele anda fazendo no solo marciano, montando uma força-tarefa com o propósito de trazer Mark de volta a Terra.




Um Sci-Fi moderno que poderia se passar num futuro muito próximo, já que estamos bem próximos de chegar em Marte para missões humanas. Divertidíssimo apesar de usar alguns termos técnicos, se você não for um químico ou botânico não se preocupe, Mark vai te explicar o que ele está fazendo. Em Novembro estreia o filme estrelado por Matt Damon no papel do nosso querido astronauta, nem preciso dizer o quanto já estou ansiosa, a direção fica por conta de Ridley Scott (Exodus, Gladiador, Prometheus).


Esta resenha faz parte do desafio literário I Dare You
Fevereiro - Comédia

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2 comentários:

  1. Olá!
    Sou doida para ler esse livro, e essa capa <3
    A capa sempre me chama atenção.

    Beijos
    Literanoni.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    Sou doida para ler esse livro, e essa capa <3
    A capa sempre me chama atenção.

    Beijos
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